sábado, 15 de agosto de 2015

ESCREVER UMA POSTAGEM SEM A UTILIZAÇÃO DE UM COMPUTADOR E DA INTERNET


Sou de tempos idos, nunca esquecidos, da época da máquina de escrever, da calculadora manual, do papel almaço e carbono, também dos slides e estêncis, além da “Enciclopédia Barsa” e do monstro computador IBM/3, porém, não tinha o hábito de escrever - um mister recente, por forças do “BLOGDOROCHA,” aonde utilizo de todos os recursos tecnológicos disponíveis (ficando refém) – de repente, resolvi tentar escrever “a moda antiga”, sem um computador e a internet.

Imaginem a situação: sem um editor de textos, com o corretor ortográfico; plugado na internet e nada de fazer consultas no sitio do “Google” e nas “redes sociais”, onde é possível tirar dúvidas com os amigos virtuais.

Pois bem, fui à luta: peguei folhas de papel A4, lápis no. 2, borracha de apagar, apontador (apara-lápis das antigas), um empoeirado minidicionário Houaiss, contando, também, com a minha pouca inspiração e, muito, transpiração, para tentar escrever alguma coisa para o nosso blog.

Na realidade, escrevo de forma amadora, pois não tenho compromisso com ninguém para publicar as minhas postagens, pois tudo ocorre de forma espontânea e inspiradora.

Ao levar a frente essa empreitada, senti que alguma coisa estava faltando, pois o meu sentido da visão é o mais aguçado - preciso olhar imagens distintas, assistir a filmes e documentários, ler livros, enfim, necessito captar através da retina, para uma parte do meu cérebro disparar o poder da imaginação para escrever.

Fiquei a pensar sobre os grandes cientistas, escritores e pensadores de antigamente – eles faziam as suas experiências com equipamentos rudimentares e, com apenas uma pena, um tinteiro e uma vela, deixaram um vasto conhecimento para a posterioridade, o qual é impossível cursar, na atualidade, os primeiros anos da faculdade, sem estudar esses visionários.

O tempo foi passando e, fui escrevendo, mesmo sem inspiração. Voltando ao assunto, mas, qual assunto? Lembrei: escrever sem utilizar o computador e a internet!

O lance foi o seguinte: tive a maior dificuldade em entender o meu próprio manuscrito, por ter o hábito de escrever somente em um editor de textos de um computador - terei de fazer, urgentemente,  um curso de caligrafia (será que  ainda existe por ai?). Sei lá!


Outra coisa: a tecnologia venceu, pois tive que reescrever o que estava no papel A4, para um editor de textos - fazer a correção “online” de algumas palavras, consultar o “Google”, alem de entrar no “Blogspot”, utilizando, é claro, o computador e a internet! Eu, hein! Sem chance!

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