segunda-feira, 14 de julho de 2014

SECOS & MOLHADOS

E A PEIA COMENDO - O meu dileto amigo Jersey Nazareno, mais conhecido por “Naza”, é um cara polivalente: jornalista, poeta, fotógrafo, boêmio e ator. Nesse último quesito, fez poucas interpretações, mas, uma delas virou motivos de muitos risos nos botecos de Manaus. Ele sempre gostou de usar barba e cabelos compridos e, numa de suas viagens ao interior do Estado, para curtir a natureza e escrever para um Blog, foi contratado às pressas pelo alcaide da cidade, para substituir o ator que iria interpretar o Jesus Cristo, na via sacra, pois estava na Semana Santa. Ele já tinha tomadas umas cevadas, mas, topou na hora. O problema maior foi um caboco que interpretava o malvado romano, o cara achava que era “dos veras” e, começou a largar com força umas chicotadas nas costas do Naza. Ele pegou peia calado, mas pensava com os seus botões: - Assim que terminar, vou pegar esse FDP e largar a porrada! Na hora da crucificação, colocaram uma coroa de espinhos de verdade na cabeça do Naza, doía que não era brincadeira, depois, o caboco romano começou a espetar o peito do Naza com uma lança de madeira, ai não deu para segurar e, largou o verbo: - Vai zagaiar o caralho, seu caboco FDP! Foi um “Deus nos acuda”, pois as senhoras beatas começaram a fazer o sinal da cruz sem entender o porquê de tanto palavrão, saindo logo da boca do ator principal, aquilo não fazia parte do script. No final, o Naza pediu um cachê dobrado do Prefeito, pois apanhou feio. Passou mais um dia na cidade, caçando o caboco romano que foi o seu algoz! Depois dessa, nunca mais quis saber de teatro!
Obs.: Sou católico praticante, tenho muito respeito pela minha religião - essa postagem é apenas um causo.

NA HORA RANGO - Hoje, passei a manhã toda numa oficina de carro velho, consertando um golzinho já idoso. Pois bem, na hora do rango, entrei no Restaurante Bom Prato, na Cidade Nova – sentei e, o garçom veio com o cardápio e falou que o estabelecimento atendia somente a La Carte. Quando olhei os preços, quase que tive um infarto do miocárdio! Os preços variavam entre 110 e 70 reais para duas pessoas! Cruz Credo! Era comida somente para os bacanas. Para não fazer feio, pedi uma isca de pirarucu seco e frito, ao preço de vinte e cinco pilas - o garçom foi logo avisando que era “simples”, ou seja, não tinha nadinha para acompanhar, nem farinha! Sem chances, pedi desculpas e peguei o beco! Encontrei outro, era para pobre que nem eu – o dono falou o seguinte: - Pode se servir a vontade e, paga somente doze reais, caso deixe alguma coisa no prato, paga uma multa de três contos! Coloquei na medida do meio bucho e, para não pagar a dita multa, não deixei nenhum farelo no prato! Caramba, tinha uns caras que faziam “três andares” de comida, um tremendo “patarão”! Fiquei até com vergonha do meu, pois era um simples “patarinho”! Eu, hein!


FEIJOADA DA HELOÍSA – A professor Heloisa Maria Braga Cardoso da Silva(a terceira da esquerda para a direita da foto) abriu as portas de sua mansão, para receber os amigos para uma “bebemoração” do seu aniversário – foi servida uma feijoada da melhor qualidade, feita pelos familiares sob a supervisão da “Chef” Jô Joana Telu Sampaio D'antona. OCarbajal Gomes levou os músicos e cervejas. Eu entrei com a cara e a coragem, nem presente levei, ainda tive a ousadia de levar uma “vasilha” para agasalhar um pouco da feijoada para amanhã. Ainda bem que aSocorro Papoula levou um presentinho, comprado em Letícia. Ela é muito querida pelos filhos, netos e amigos – chegou a chorar quando os amigos cantaram algumas músicas dedicadas à professora. Outra coisa, a Heloísa é engenheira civil e professora de Latim da nossa UFAM - vai lecionar a matéria por quinze dias em Jutaí (Alto Solimões). A Heloísa fez aniversário e ainda deu presentes para os convidados, por exemplo, ganhei um Mapa Mundi apelidado de Zé Mundão, além de um vestidinho para a minha neta Duda. Parabéns e vida longa para a minha amiga Heloísa!

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